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A carta de Pedro Nuno Santos ao primeiro-ministro com um objetivo: "Construir um acordo"

Esse acordo, explica o secretário-geral do PS, abrange “um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político e partidário”, desde logo, a “valorização das carreiras e dos salários dos trabalhadores da Administração Pública, em especial dos profissionais de saúde, das forças de segurança, dos oficiais de justiça e dos professores”.

A carta de Pedro Nuno Santos ao primeiro-ministro com um objetivo: "Construir um acordo"
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

O socialista enviou, esta segunda-feira, uma carta ao primeiro-ministro Luís Montenegro na qual reitera “o interesse do Partido Socialista em trabalhar em conjunto com o Governo com o objetivo de construir um acordo que permita encontrar soluções”.

Soluções essas que, escreve, podem passar, “se necessário em sede de orçamento retificativo”, e que abrangem, diz, “um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político e partidário", já manifestado, sublinha, durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas.

Em causa está, elenca Pedro Nuno Santos, “a valorização das carreiras e dos salários dos trabalhadores da Administração Pública, em especial dos profissionais de saúde (de todos, não apenas dos médicos), das forças de segurança, dos oficiais de justiça e dos professores”.

Concretamente, em relação aos professores, o socialista diz que o partido está disponível “para apoiar a recuperação da totalidade do tempo de serviço dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, bem como uma revisão da carreira docente que permita reduzir o hiato entre os índices remuneratórios do início e do fim da carreira, de forma a torná-la mais atrativa”.

Porém, escreve, “a disponibilidade do Partido Socialista para este acordo pressupõe uma negociação prévia com as organizações representativas dos trabalhadores”.

“Estou certo de que será possível trabalhar no sentido de construir esse acordo num prazo de 60 dias, por forma a resolver a situação destes profissionais da Administração Pública ainda antes do fim do período de funcionamento da Assembleia da República, em julho deste ano”, concluiu Pedro Nuno Santos.

Leia a carta na íntegra:

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