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Rio lança farpa a Belém e pergunta se culpa pode “morrer solteira” no caso das gémeas

O ex-líder social-democrata recorreu às redes sociais para comentar as conclusões do relatório da inspeção de saúde, que acusa a Presidência da República de ter condicionado a investigação.

Rio lança farpa a Belém e pergunta se culpa pode “morrer solteira” no caso das gémeas

O antigo líder do PSD, Rui Rio, sugeriu, esta sexta-feira, que “a culpa não pode morrer solteira”, no que toca à Presidência da República, no caso das gémeas tratadas no Hospital Santa Maria.

Rio recorreu à rede social X, antigo Twitter, para deixar uma farpa a Belém. O ex-presidente do PSD partilhou uma ligação com a notícia de que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu que a Presidência da República condicionou a investigação ao caso e deixou um comentário.

“Será que neste caso também se pode usar para consumo público aquele ex-libris da comunicação política, pejado de convicção e de genuinidade, que é o “A culpa não pode morrer solteira… doa a quem doer”?”, lê-se na publicação feita por Rui Rio.

A expressão “a culpa não pode morrer solteira” ficou célebre, em 2001, pelas palavras do então ministro Jorge Coelho, que se demitiu assumindo a responsabilidade política na sequência da queda da ponte de Entre-os-Rios.

A expressão tem, contudo, vindo a ser repetida na História da vida política portuguesa e já foi mesmo professada por Marcelo Rebelo de Sousa em ocasiões como, por exemplo, o caso de Tancos.

No relatório da IGAS à investigação ao caso das gémeas tratadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a inspeção acusa Belém de ter condicionado a averiguação do caso, ao recusar, inicialmente, enviar a documentação pedida, o que terá dificultado o inquérito.

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