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Protestos contra a guerra em Gaza continuam em vários países da Europa

Por todo o mundo ocidental, continuam as manifestações contra a guerra na Faixa de Gaza. Mais de 100 funcionários da União Europeia juntaram-se esta quarta-feira ao movimento em Bruxelas.

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Contra a posição dos 27 na guerra de Gaza, em defesa dos valores europeus e do respeito pela Lei internacional, mais de 100 funcionários das instituições europeias manifestaram-se em Bruxelas.

Com um minuto de silêncio e flores pelas vítimas da guerra, o protesto acabou em frente ao edifício da Comissão Europeia, que não comentou a manifestação.

Nos vizinhos Países Baixos, o foco da contestação é ainda a Universidade de Amsterdão. A ação policial e a prisão de centena e meia de estudantes não anulou a luta.

Pela manhã, um grupo reergueu barricadas contra o que alegam de cumplicidade universitária num genocídio, insistem no boicote académico das instituições israelitas.

Em Espanha, há ações organizadas por alunos de Madrid e de Barcelona, com acusações ao Estado Judaico e ao primeiro-ministro Netanyahu.

Biden volta a condenar radicalização dos protestos

Nos Estados Unidos, a polícia desmontou à força um acampamento na universidade George Washington, onde houve dezenas de detenções. Já na Califórnia, ativistas e estudantes juntaram-se em Berkeley para apelar ao fim dos negócios com Israel.

Pela terceira vez, o presidente Biden condenou a radicalização dos protestos e o que considera serem ações de ódio contra os judeus.

Iniciada há três semanas na universidade de Columbia, em Nova Iorque, a maior onda de contestação desde a Guerra do Vietname reavivou o debate político nos EUA, inflamou as discussões sobre o anti-sionismo, o anti-semitismo e a liberdade de expressão.

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