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Retirados ativistas pró-Gaza acampados em frente à Sciences Po Paris

Já ao início da manhã, cerca de 20 estudantes tinham-se reunido em frente ao estabelecimento na rua Saint-Guillaume, sem bloquear o acesso ao edifício, gritando "Israel assassino, cúmplice da Sciences Po" ou "A Palestina viverá, a Palestina conquistará ", antes de se deitarem no chão.

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A polícia interveio, nesta segunda-feira, em frente ao Sciences Po, em Paris, para retirar os ativistas pró-Palestina que tinham montado tendas enquanto estudantes deste prestigiado instituto francês realizavam exames.

Este movimento é inspirado nos protestos que agitaram cerca de quarenta campus nos Estados Unidos desde meados de abril. Em França, a mobilização estudantil para denunciar a situação em Gaza atingiu principalmente respeito a Sciences Po, que junta 5.000 a 6.000 estudantes em Paris, os seus campus regionais e a outros institutos de estudos políticos.

De acordo com a polícia, ocorreu uma intervenção policial a pedido da autarquia devido a 80 pessoas instaladas na via pública em frente ao Sciences Po Paris.

"Todas as pessoas foram retiradas pacificamente", acrescentou.

Uma estudante da Sciences Po, membro do Comité Palestiniano, que não quis revelar o seu nome, realçou à agência France-Presse (AFP) que decorreu um "encontro pacífico que durou duas horas", antes de a "polícia intervir" para retirar os manifestantes e três tendas.

Já ao início da manhã, cerca de 20 estudantes tinham-se reunido em frente ao estabelecimento na rua Saint-Guillaume, sem bloquear o acesso ao edifício, gritando "Israel assassino, cúmplice da Sciences Po" ou "A Palestina viverá, a Palestina conquistará ", antes de se deitarem no chão.

Os exames ocorreram normalmente, garantiram os responsáveis da instituição à AFP.

Em Reims, no nordeste de França, "houve um bloqueio na Sciences Po, os exames não puderam ser realizados pelos 500 alunos do primeiro ano (de um total de cerca de 1.000 alunos)", indicou a direção da Sciences Po.

Em Estrasburgo (leste), o edifício que alberga as instalações da escola de jornalismo (CUEJ) foi bloqueado por estudantes que denunciam o "tratamento mediático" da situação em Gaza, segundo um comunicado estudantil.

Estudantes do ensino secundário também foram chamados hoje a mobilizarem-se por Gaza.

A nível nacional, o Ministério da Educação identificou ao meio-dia "uma dezena de situações incluindo um único bloqueio, algumas tentativas e manifestações calmas em torno das escolas secundárias".

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