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Dezenas de estudantes detidos em protestos pró-palestinianos nas universidades dos EUA

Nos próximos dias, um grupo de reitores vai tentar encontrar uma solução para a crise universitária, em ano de eleições presidenciais norte-americanas.

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Algumas das mais reputadas universidades norte-americanas estão a ser palco de protestos contra ataques israelitas à população de Gaza. Em Nova Iorque, dezenas de estudantes foram detidos, e na universidade de Columbia as aulas presenciais foram canceladas.

Os protestos decorrem há vários dias em diversas universidade norte-americanas. Os estudantes exigem o fim daquilo que classificam como uma agressão israelita sobre a população de Gaza.

Muitos dos protestos começaram na Universidade de Nova Iorque, onde um acampamento de centenas de tendas foi montado ao longo de vários dias. Os estudantes exigiam que a direção da universidade condenasse os ataques israelitas a Gaza e escrutinasse investimentos ligados a empresas que apoiassem a guerra.

Várias organizações judaicas acusaram os manifestantes de serem antissemitas. A direção acabou por chamar a polícia, que não só desmantelou o acampamento, como deteve dezenas de estudantes.

Os protestos espalharam-se a várias universidades na Califórnia, Michigan ou Massachusetts. Em algumas das mais prestigiadas do país, como a de Columbia, viram a fórmula repetir-se: protestos, acampamentos, estudantes que trancaram as faculdades e detenções. A universidade, cuja reitora já estava no centro de uma controvérsia com a comunidade israelita, cancelou as aulas presenciais, dias antes de seguir mais um envio de apoio militar norte-americano para Israel.

As manifestações contra a guerra estão cada vez mais a transformar-se num debate sobre a liberdade de expressão e a autonomia dos campus universitários.

Nos próximos dias, um grupo de reitores vai tentar encontrar uma solução para a crise universitária, em ano de eleições presidenciais norte-americanas.

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