Eleições Legislativas

BE acusa PS de ter programa de "remendos e medidas de emergência"

Mortágua aponta "fracasso atrás de fracasso" à governação socialista, dando como exemplo "20 horas de espera numa urgência, mais de um milhão e meio de pessoas sem médico de família e as casas mais caras da Europa".

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A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou na quarta-feira o PS estar "viciado em remendos" e de apresentar um "coleção de medidas de emergência" como programa, considerando que é na esquerda que estão as soluções para o problema do país.

Num comício em Braga, no qual discursou antes do fundador do BE Francisco Louçã, Mariana Mortágua centrou boa parte do seu discurso no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com críticas à maioria absoluta pela crise que deixou na saúde, e apontou diretamente ao PS.

"Bem sei que o secretário-geral do PS [Pedro Nuno Santos] já reconhece como falharam nos últimos dois anos em áreas tão essenciais ao país como a educação, habitação e saúde. Como poderia não o fazer? É uma evidência. Entra pelos olhos adentro de quem quiser ver", defendeu.

"Fracasso atrás de fracasso"

Mortágua apontou "fracasso atrás de fracasso" à governação socialista em maioria absoluta, dando como exemplo "20 horas de espera numa urgência, mais de um milhão e meio de pessoas sem médico de família e as casas mais caras da Europa".

"E o Bloco avisou. As políticas estavam erradas. Protegeram o negócio, abandonaram as pessoas deste país e, apesar das evidências, o PS volta a apresentar um programa que é uma coleção de remendos, uma coleção de medidas de emergência", acusou, considerando que os socialistas estão viciados "em remendos".

“Nem maioria absoluta nem regresso à direita”

Citando uma conversa que teve no início da manhã na Feira de Famalicão, a líder bloquista defendeu que "nem maioria absoluta nem regresso à direita".

"É na esquerda que estão as soluções para o nosso país. É a esquerda que olha para os problemas do país e consegue dizer quais são as soluções", enfatizou.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

Com Lusa

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