Paulo Raimundo defendeu, esta quinta-feira, não ter imposições num eventual acordo pós-eleitoral com o PS. O secretário-geral do PCP sublinhou apenas que a convergência “não depende da forma”, mas sim do conteúdo.
A CDU esteve esta quinta-feira no Barreiro, onde fez a última arruada em áreas de vizinhança com a capital.
Esta quinta-feira, o líder dos comunistas esclareceu que, caso o PS seja o partido vencedor nestas eleições legislativas, um acordo pós-eleitoral é possível, mas não a qualquer preço.
“Não há nenhumas linhas vermelhas. A única linha vermelha que existe é continuar a não dar respostas aos problemas das pessoas. Para nós não interessa a forma, mas sim o conteúdo”, afirmou Paulo Raimundo.
Os comunistas ainda juntam multidões, mas estão pressionados pelo peso de sondagens. O resultado da noite de 10 de março é, por isso, ainda incerto.
“Era uma noite de redobrada força para o combate que se avizinha. É claro que se for acompanhada por um docinho, tanto melhor. É preferível um docinho do que um salgado, mas estou convencido que vamos ter um doce e não um salgado”, afirmou Paulo Raimundo.
Depois do Barreiro, a tradicional passagem pelo Chiado.
Os comunistas despediram-se de Lisboa e Setúbal onde apostaram várias vezes no apelo ao voto.