Num tom cordial mas vivo, os secretários-gerais do PS e do PCP travaram o último debate de Paulo Raimundo e o penúltimo de Pedro Nuno Santos, antes do grande frente a frente de segunda-feira. A Justiça foi o tema de arranque e coube ao socialista dar o pontapé de saída. Quem também não faltou na discussão foram os “muitos avanços positivos" dos tempos da geringonça.
Se as portas não se fecharam a entendimentos futuros, houve da parte do PS, e desde já, avisos de que “não há tudo para todos” e de que o caminho da "chuva de promessas" é perigoso. Para prová-lo, Pedro Nuno Santos fez as contas a três aumentos propostos pela CDU e ao custo - 7,6 mil milhões de euros - para alertar que é uma fatura pesada e irrealista.
Na resposta, Paulo Raimundo não hesitou. Se o PS sabe qual o caminho a seguir “por que é que isso não foi feito". No ar ficou a questão, assim como a resposta ao facto de, disse o comunista, "termos três milhões de portugueses que ganham até mil euros de salário bruto por mês, isto é mais de metade da mão de obra, este é o problema para resolver agora".
Momentos que marcaram um “bom” debate na opinião dos comentadores SIC, em que “Pedro Nuno Santos acordou” e Paulo Raimundo esteve “bem” e melhor estaria não fosse a morte de Alexei Navalny numa prisão Russa.