Economia

Desemprego atinge maior número desde a pandemia

São agora cerca de 324.616 as pessoas sem trabalho inscritas nos centros de emprego. E há três setores que preocupam: imobiliário, restauração e calçado.

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O número de desempregados registou, no primeiro trimestre deste ano, o maior aumento desde o pior momento da pandemia (primeiro trimestre de 2021), indicam dados oficiais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Segundo os dados, divulgados pelo Diário de Notícias, em março deste ano, o total de desempregados registados no País foi superior ao verificado no mesmo mês de 2023, em mais 18 459 casos, ou seja, um aumento homólogo de 6%.

São agora cerca de 324 616 pessoas sem trabalho inscritas no centro de emprego, sendo a região norte a mais afetada.

Os setores mais fustigados pelo desemprego no primeiro trimestre deste ano são as atividades imobiliárias, com mais 9,6 mil pessoas registadas nos centros do IEFP face a março de 2023 e a dupla alojamento e restauração com mais 3,2 mil pessoas sem trabalho.

De acordo com os dados do IEFP, o número de ofertas de emprego por parte de empresas está também a diminuir, tendo baixado ao ritmo mais elevado desde o início de 2021, sendo esta a maior queda dos últimos dois anos.

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