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ONG acusa Israel de ataque deliberado e lança fortes críticas ao Governo de Netanyahu

O ataque que provocou a morte dos sete funcionários da World Central Kitchen está a ter efeitos colaterais, sobretudo, na Faixa de Gaza, onde a distribuição de ajuda humanitária está comprometida, em especial no norte do território.

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O fundador da World Central Kitchen diz que as forças israelitas atacaram de forma deliberada os três carros em que seguiam os funcionários da organização. José Andrés quer uma investigação independente ao ataque e lança fortes críticas à forma como o Governo de Israel está a conduzir a ofensiva em Gaza.

O ataque que provocou a morte dos sete funcionários da World Central Kitchen está a ter efeitos colaterais, sobretudo, na Faixa de Gaza, onde a distribuição de ajuda humanitária está comprometida, em especial no norte do território.

De acordo com a BBC, desde o ataque de segunda-feira que não chega qualquer ajuda às cerca de 300 mil pessoas que permanecem cercadas pela fome na desordem das ruínas do norte de Gaza.

No Sul, na cidade de tendas em que transformou Rafah, as condições de sobrevivencia também se agravam.

Os cargueiros que transportavam os mantimentos da World Central Kitchen para Gaza regressaram a Chipre com toneladas de bens, cada vez mais essenciais para milhares de pessoas.

A organização, que nas últimas semanas tinha distribuído 40 milhões de refeições em Gaza, diz não existirem condições para continuar a operar.

O fundador acredita que os mísseis que atingiram um a um os três carros da ONG foram lançados de forma deliberada e lembra que o trajeto tinha sido traçado em coordenação com as forças israelitas.

O ataque está a ter também efeitos colaterais diplomáticos e a testar a solidez do apoio da administração Biden ao Governo israelita.
Washington pede uma investigação e lembra que este não é o primeiro ataque a atingir funcionários de organizações humanitárias.

Desde 7 de outubro foram mortos em Gaza perto de 200 trabalhadores humanitários, a esmagadora maioria de agências das Nações Unidas.
À exceção deste último ataque, todas as outras vítimas eram palestinianas.

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