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Nações Unidas suspendem temporariamente ajuda em Gaza, após morte dos sete funcionários da WCK

Com a ajuda suspensa, a situação de escassez alimentar agrava-se no terreno, com os habitantes a reclamarem por mais apoio.

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As Nações Unidas suspenderam temporariamente as operações de ajuda, durante a noite, na faixa de Gaza. O fundador da organização de ajuda alimentar rejeita a tese de "acidente", sobre o ataque que vitimou sete funcionários de uma ONG, e garante que o ataque israelita foi deliberado.

A World Central Kitchen suspendeu de imediato as operações em Gaza, após o ataque que vitimou sete funcionários da organização de ajuda humanitária. O mesmo decidiram fazer agora temporariamente as Nações Unidas.

“Suspendemos as movimentações noturnas na Faixa de Gaza durante pelo menos 48 horas, para permitir uma avaliação mais aprofundada das questões de segurança que afetam o nosso pessoal no terreno e, naturalmente, a população civil que estamos a ajudar”, afirmou o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.

Com a ajuda suspensa, a situação de escassez alimentar agrava-se no terreno, com os habitantes a reclamarem por mais apoio.

“A situação é muito difícil. Vamos lá para morrer e sofrer por 10 ou 12 quilos de farinha. Acham que isso chega para 16 ou 17 pessoas”, questiona um dos refugiados.

As críticas ao governo de Netanyahu têm aumentado, dentro e fora do país. Os familiares dos reféns decidiram protestar desta forma, desta vez no próprio parlamento israelita.

O líder da oposição aproveita oportunidade para pedir eleições antecipadas no país.

A guerra começou, faz no próximo domingo seis meses.

WCK afirma que Israel conhecia as rotas da operação de ajuda alimentar

Horas depois das vítimas começarem a ser trasladadas para os países de origem, o fundador da organização não-governamental (ONG) World Central Kitchen (WCK)veio recusar que o ataque israelita tenha sido apenas um erro ou um acidente.

A decisão é uma forma de pressão sobre Israel, depois do ataque que matou sete funcionários de uma ONG no início desta semana.

O fundador da WCK diz que Israel conhecia as rotas da operação de ajuda alimentar em Gaza.

A organização de que faziam parte os sete mortos, foi a que iniciou também o transporte marítimo de alimentos para Gaza.

Com o ataque de segunda-feira, pelo menos quatro navios já regressaram a Chipre, com centenas de toneladas de ajuda por entregar.

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