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Revolução dos Cravos: inaugurada nova placa com o nome das quatro pessoas assassinadas pela PIDE

A antiga placa tinha alguns dos nomes escritos de forma errada, e foi um cidadão que lutou pela sua substituição, através de duas petições nas redes sociais.

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Foram esta quarta-feira relembrados, em Lisboa, os quatro assassinados da revolução do 25 de abril. Apesar de ser relembrada como uma revolução pacifica, houve quem tenha lutado por uma democracia que não chegou a conhecer.

Às portas da antiga sede da PIDE, que é hoje em dia uma loja de decoração, havia quem segurasse um molho de cravos e quem se limitasse a observar a nova placa com os nomes dos quatro mortos, a tiro pela polícia política, durante a chamada 'revolução sem sangue'.

A cerimónia marca assim a continuação das Comemorações Municipais dos 50 anos do 25 de abril

"Para a CML é muito importante o exercício da memória. Podemos olhar para trás e perceber que neste processo foram muito importantes todas as pessoas que deram a vida pela nossa democracia", afirmou o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, que também esteve presente na inauguração.

A antiga placa tinha alguns dos nomes escritos de forma errada, e foi um cidadão que lutou pela sua substituição, através de duas petições nas redes sociais.

No ano em que se celebram os 50 anos do 25 de abril, a nova placa é acompanhada por um QR Code, que remete para o site do Museu do Aljube Resistência e Liberdade.

Na cerimónia simbólica estiveram presentes representantes do Partido Socialista (PS), Bloco de Esquerda (BE), Livre e PCP, e também membros da associação política dos Cidadãos por Lisboa.

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