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Portugal está melhor depois do 25 de Abril? Jovens são quem mais valoriza conquistas da democracia

Inquérito avalia perceção das consequências da Revolução dos Cravos para diferentes faixas etárias estratos sociais e económicos.

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A maioria dos portugueses faz uma avaliação positiva do legado do 25 de Abril, mas são os jovens quem mais valoriza as conquistas da democracia, revela um inquérito do Centro de Administração e Políticas Públicas do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP).

A saúde, a educação e a habitação são consideradas as principais conquistas de Abril, seguidas de integração regional e igualdade social.

A corrupção é o fenómeno mais preocupante, com 65% dos entrevistados a acreditar que Portugal está hoje pior do que em 1974 neste fator.

No ano em que se cumpre meio século de liberdade, 69% dos inquiridos defendem que a revolução trouxe consequências "mais positivas do que negativas", 24% acham que foram "tão positivas como negativas" e apenas 7% dos inquiridos tem uma visão negativa do 25 de abril.

As opiniões favoráveis são dominantes entre os jovens e os jovens adultos (entre os 16 e 34), com 73% a considerar esta data globalmente positiva.

A perceção sobre as consequências da Revolução dos Cravos também varia em função dos níveis de escolaridade, do rendimento e do local de residência.

Quem vive nas localidades mais pequenas vê o 25 de Abril de forma mais positiva, assim como as pessoas que afirmam ter uma situação económica "muito difícil" Já entre os inquiridos que dizem ter uma vida "razoável", a percentagem reduz de 79% para 66%.

O Centro de Administração e Políticas Públicas do ISCSP inquiriu de forma presencial mais de 1300 pessoas, no continente e nas ilhas, entre abril e maio do ano passado.

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