Centenas de pessoas assinalaram, este domingo, em Lisboa, o Dia da Visibilidade Trans. A marcha começou na Assembleia da República e passou pela Câmara de Lisboa, onde foi hasteada a bandeira da comunidade.
A história de Sandro podia tê-lo feito desistir, mas lá esteve, de cartaz ao peito, para dar força aos que como ele nasceram num corpo errado.
O apoio da mãe terá sido o suficiente para não desistir. Esteve três vezes no limite, perto de deixar de viver. Já esteve em situação de sem-abrigo. Agora, está a estudar e no processo de terapia hormonal sem cirurgia marcada.
O aviso ouvido nesta marcha é dirigido à nova ministra da Saúde por uma comunidade reprimida e, muitas vezes, agredida.
Depois do Porto, é Lisboa a assinalar o Dia Nacional da Visibilidade Trans, criado em 2009 por uma ativista norte-americana. Só foi possível graças aos votos a favor do Partido Socialista, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, PAN e Livre. PSD e Chega votaram contra.