A Rússia, foram encerradas as operações de busca na sala de espetáculos onde na última sexta-feira foram mortas quase 140 pessoas. Das 90 que ainda estão hospitalizadas há mais de 20 em estado grave.
No hospital permanecem ainda 90 pessoas, mais de 20 estão em estado grave. A autoria do massacre foi reivindicada pelo ramo afegão do Daesh, mas o Kremlin continua a apontar o dedo à Ucrânia e até aos países aliados.
A Rússia alega que os atiradores foram apanhados quando tentavam fugir para a Ucrânia, mas um dos maiores aliados de Putin admite agora que o plano era afinal escapar através da Bielorrússia.
Desde sexta-feira, as autoridades russas já colocaram em prisão preventiva quase 10 pessoas, entre elas o filho de uma mulher que viajou do Quirguistão para Moscovo para garantir que o filho está inocente e que não sabia que estava a arrendar a casa aos alegados atiradores.
O massacre chocou à Rússia e o mundo e relançou o debate sobre a reposição da pena de morte no país.
A pena capital não aplicada no país há quase 30 anos graças a uma moratória implementada em 1996.