No discurso de tomada de posse, o novo diretor da PSP, Luís Carrilho, relembrou a importância das forças de segurança e prometeu lutar por melhores condições.
O diretor desta força de segurança começou por agradecer a Luís Montenegro pela confiança em si depositada ao aceitar a sua nomeação e assumiu que é "com profundo "respeito e honra" que a encara, "reconhecendo plenamente o significado, o compromisso e a responsabilidade inerentes a esta função".
Prosseguiu dizendo que "não são apenas distintivos e uniformes" que distinguem os polícias, "mas sim as mentes e corações que os vestem". Sublinhou que os agentes das autoridades são a espinha dorsal da Polícia de Segurança Pública
"Enfrentam desafios diários, muitas vezes colocando as suas vidas em risco para garantir a segurança de todos. Por isso, é nossa responsabilidade garantir que tenham as condições necessárias para desempenhar as suas funções com eficácia, eficiência e segurança", afirmou.
Por isso, comprometeu-se "a priorizar o bem-estar de todos" melhorando as condições de trabalho e financeiras.
PSP tem de ser "cada vez próxima do cidadão"
"Num mundo em constante mutação", referiu que a PSP tem de ser "cada vez próxima do cidadão, prevenir, mais eficaz e eficientes, sustentável, amiga do ambiente, sensível ao género, prestar atenção aos mais vulneráveis, na defesa do estado de direito democrático e dos direitos humanos, dispor de uma enorme flexibilidade institucional, estar preparada e capacitada para a transição digital, ser sensível à cibersegurança.
Apontou ainda "seis vetores estratégicos" que esta força de segurança tentará implementar:
"Reforçar o sentimento de segurança dos nossos concidadãos e de quem nos visita, incrementar o policiamento de proximidade em toda a área de responsabilidade da PSP, apostar na formação inicial e contínua dentro da instituição, valorizar sócioprofissionalmente todas as pessoas que trabalham na PSP, incrementar a coesão interna e intensificar a cooperação nacional e internacional".
José Barros Correia foi afastado na segunda-feira
Na segunda-feira, o Governo exonerou o anterior diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, o superintendente chefe José Barros Correia.
O superintendente José Barros Correia estava no cargo desde setembro do ano passado e foi o terceiro responsável a ser afastado de um cargo público pelo Governo de Luís Montenegro, depois de Ana Jorge (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) e Fernando Araújo (SNS).