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"Oposição está com dificuldade em ser contra as medidas do Governo", diz PSD

Hugo Soares diz que o Governo está a fazer o que o PS não fez em oito anos de governação. O líder parlamentar do PSD garante que as medidas aprovadas para os pensionistas, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros não são eleitoralismo.

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A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, considerou que o Governo foi buscar a medida que elimina os rendimentos dos filhos como fator de exclusão no acesso ao Completo Solidário para Idosos (CSI) ao programa eleitoral socialista, apesar de registar "com apreço" que o tenha feito.

A socialista indicou que a medida estava no programa eleitoral socialista e não da Aliança Democrática (AD), e "nem sequer foi uma das medidas que o Governo aproveitou dos programas eleitorais para pôr no seu programa de Governo".

"Registamos com apreço que tenham adotado uma medida que consideramos importante, por isso tínhamo-la no nosso programa eleitoral, ao contrário do que acontecia com a AD (…) O Governo jogou aqui numa antecipação. É caso para dizer que não vale a pena o Governo queixar-se de que o PS tenta governar a partir do parlamento porque, afinal o Governo aproveita as medidas do PS. Portanto, governa mesmo através do Governo", afirmou, acrescentando que o PS "não pretende governar, pretende fazer aprovar as suas medidas".

Confrontado com esta acusação, o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, contrapôs, dizendo que “a oposição está com dificuldade em ser contra as medidas do Governo”.

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo vai aumentar, a partir de junho, o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) em 50 euros e eliminar os rendimentos dos filhos como critério de fator de exclusão.

Ou seja, a partir de junho o valor de referência dessa prestação passará de 550 para 600 euros e apenas serão contabilizados os valores de pensionistas e reformados que se candidatem à sua atribuição

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