País

PS concorda com aumento do CSI mas acusa Governo de "jogar na antecipação"

O Partido Socialista mostra-se satisfeito com as alterações ao Complemento Solidário para Idosos (CSI), aprovadas esta quinta-feira em Conselho de Ministros, mas Alexandra Leitão lembra, no entanto, que se trata de uma medida que constava no programa eleitoral do PS e não da AD.

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Apenas minutos depois de terminada a conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministro, o PS, pela voz da líder parlamentar Alexandre Leitão, reagiu ao que considera ser uma “medida importante” mas que, sublinhou, é do Partido Socialista e não da AD. Neste sentido aproveitou para deixar uma farpa ao Governo.

“Registamos com apreço que tenham adotado uma medida importante, por isso mesmo a tinhamos no nosso programa eleitoral ao contrário da AD. Exatamente conforme tinhamos referido que íamos cumprir as cinco primeiras medias que tinham sido anunciadas pelo secretário-geral do PS - como a eliminação das SCUTs, das rendas serem elegíveis para a redução do IRS e esta que já está submetido um projeto-lei do PS para ser discutida a 24 de maio. Portanto, o Governo jogou aqui numa antecipação e é caso para dizer que não vale a pena queixar-se de que o PS tenta governar a partir da AR porque afinal o Governo aproveita as medidas a partir do PS, portanto governa mesmo através do Governo".

Em causa está o anúncio feito pelo primeiro-ministro Luís Montenegro de que o Governo vai aumentar, a partir de junho, o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) em 50 euros e eliminar os rendimentos dos filhos como critério de fator de exclusão.

Ou seja, a partir de junho o valor de referência dessa prestação passará de 550 para 600 euros e apenas serão contabilizados os rendimentos dos pensionistas e reformados que se candidatem à sua atribuição.

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