Está quente a polémica em torno da Santa da Casa da Misericórdia. Em resposta à ministra do Trabalho, Ana Jorge nega ter tido ações para seu próprio beneficio.
Maria do Rosário Ramalho acusou a provedora exonerada não só de ter beneficiado financeiramente, como de nada ter feito para inverter a situação da instituição.
Ana Jorge diz que em 50 anos de Função Pública foi a primeira vez que se sentiu maltratada. Determinada em salvaguardar o bom nome, promete responder com números à alegada calúnia e má fé, que considera estar a ser vítima.
É a resposta da provedora, entretanto exonerada, às acusações de negligência da ministra do Trabalho em entrevista à RTP.
O Governo vai ainda mais longe nas criticas diz ter razões bem fundamentadas para acusar Ana Jorge de se ter beneficiado da posição na Santa Casa.
A provedora já veio desmentir essas acusações. As suspeitas de alegados benefícios também já mereceram uma resposta da vice-provedora demissionária desde final de março.
Em declarações ao Expresso, Ana Vitória Azevedo admite que bateu com a porta por divergências com a liderança da Santa Casa mas na hora de atacar aponta a mira ao Governo.
A ministra do Trabalho nega qualquer saneamento político. Para já, Ana Jorge mantém-se em gestão e o Governo procura agora um substituto com perfil financeiro mas admite que a escolha pode até recair num nome da coligação.