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Mudam-se os governos, mudam-se as vontades: saídas de dirigentes de cargos públicos geram polémica

Em menos de um mês de governo, duas saídas de dirigentes de cargos públicos estão a causar polémica. Primeiro, Fernando Araújo deixou a direção executiva do SNS, e agora Ana Jorge saiu da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

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"Mudam-se os governos, mudam-se as vontades" - este poderia ser o título das movimentações que ocorrem quando um um novo Executivo chega ao poder.

Com a Aliança Democrática em São Bento, Ana Jorge está fora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A pediatra foi ministra da Saúde nos dois governos de José Sócrates, dirigiu o serviço de pediatria do Hospital Garcia de Horta, em Almada, e foi presidente da Cruz Vermelha por um ano e meio antes de aceitar ser provedora da Santa Casa de Lisboa em maio do ano passado.

A gestão da Santa Casa era o desafio mais recente para Ana Jorge. O mandato seria de três anos, mas, por decisão do novo governo, termina agora.

Esta é a segunda saída em menos de um mês. Fernando Araújo e toda a equipa que liderava na direção executiva do Serviço Nacional de Saúde apresentaram a demissão à ministra por não quererem ser um obstáculo às novas políticas. Araújo esteve um ano e três meses em funções.

O médico, que liderou o Hospital de São João, no Porto, deixou o cargo depois de Ana Paula Martins ter assumido a pasta.

No caso de Ana Jorge, foi a ministra do Trabalho e Segurança Social quem decidiu que a Santa Casa de Lisboa precisava de uma nova direção.

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