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Reparações a ex-colónias: Governo mantém posição, Temido e Bugalho não alimentam polémica

Os dois cabeças de lista do PS e da AD às eleições europeias, Marta Temido e Sebastião Bugalho, também foram confrontados com as palavras do Presidente da República sobre a reparação financeira às ex-colónias.

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Com a falta de vontade do primeiro-ministro, Luís Montenegro, para falar sobre a questão das antigas colónias, coube ao ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhar o que já estava escrito.

“O Governo tem uma visão que está alinhada com a visão dos governos anteriores. A posição é claríssima", garantiu Paulo Rangel.

No comunicado divulgado logo após as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, o Executivo diz que não está em causa nenhum processo de reparação histórica, como sugeriu o Presidente da República.

PS e AD não querem gastar muito tempo com a polémica, mas as palavras do Presidente merecem vários comentários.

“São temas demasiado sensíveis para falarmos num contexto leve e ligeiro de uma declaração de circunstância, penso que isso até seria desrespeitar a História”, afirma Marta Temido. Sebastião Bugalho, por sua vez, diz que não quer começar a campanha pela Europa “a falar de um almoço de quatro horas com jornalistas que provocou polémica”, pedindo que “se leve mais a sério de democracia europeia”.

Chega avança com voto de condenação

No caso do Chega, André Ventura quer ouvir o ministro dos Negócios Estrangeiros no Parlamento e volta a atacar Marcelo. Num gesto inédito, o Chega leva à Assembleia da República um voto de condenação ao Presidente.

Ventura fala mesmo em crime, mas não esclarece se vai apresentar queixa contra Marcelo.

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