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Francisco Paupério garante Livre “unido”, após eleições internas controversas

O cabeça de Lista do Livre foi eleito com muitos votos de não militantes, o que chegou a levar o partido a proibir cidadãos fora do partido de participar na votação. A decisão foi depois revertida.

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O candidato do Livre às europeias, Francisco Paupério, garante que o partido está unido e que o elevado número de abstenções nas eleições internas na escolha do candidato à Europa vai ser discutido.

“Foi um problema levantado acerca das primárias, que vai ser discutido, posteriormente, em congresso. A verdade é que estamos prontos para iniciar esta campanha, estamos unidos em favor desta lista”, assegurou Francisco Paupério, esta tarde, no momento da entrega no Tribunal Constitucional da lista do Livre às europeias.

“Temos o apoio do partido, foi aprovada [no último domingo] a lista. A lista foi entregue e agora estamos prontos para a campanha eleitoral”, garantiu.

O cabeça de lista do Livre disse ainda que o próximo plenário europeu é o último esforço até 2030 para reverter a ”direção” que está a ser seguida, rumo à “crise climática” e ao “aumento de desigualdades”.

“Este é o último plenário do Parlamento Europeu em que vamos conseguir mudar este rumo, e tornar a europa mais social, mais verde e mais democrática”, declarou Francisco Paupério.

A escolha de Francisco Paupério como cabeça de lista do Livre ficou envolta em controvérsia. Alguns membros da Assembleia do partido manifestaram dúvidas em aprovar o nome do cabeça de lista, Francisco Paupério, depois de este ter vencido as primárias do Livre com uma quantidade significativa de votos únicos de não militantes.

O partido tinha chegado a suspender as eleições internas, na segunda volta, por causa desta situação e decretado fechar o voto aos não militantes, mas voltou atrás com a decisão.

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