Marta Temido, cabeça de lista do Partido Socialista às eleições europeias, refere que a candidatura está assente em três pilares: o compromisso com a memória, uma atitude proativa em relação ao projeto e a visão da Europa.
Em declarações aos jornalistas, especifica que o PS, um partido “europeísta e orgulhoso”, por exemplo, em Mário Soares, “honra o compromisso com a memória”.
Além disso, diz ter um compromisso com uma “atitude proativa” em relação ao projeto europeu:
“Acreditamos que há na arquitetura europeia instrumentos que, sendo bem utilizados, permitem responder melhor às expectativas dos cidadãos”.
Em terceiro lugar, destaca a “visão da Europa”, cuja sua família política tem uma forte “força progressista”.
Ainda aos jornalistas, refere que as europeias são “eleições diferentes”, com “valor próprio".
Questionada sobre as críticas do primeiro-ministro, Luís Montenegro, em relação à sua candidatura realça que os portugueses “conhecem o seu percurso" e o que levou ao pedido de demissão de ministra da Saúde.
Sobre se o mandato na Europa é para cumprir até ao fim, Marta Temido diz que o projeto europeu é “demasiado importante".
Em relação à polémica das reparações às ex-colónias portuguesas, a cabeça de lista do PS às europeias fala em desrespeito pela história. Não comenta a iniciativa do Chega, mas relembra que a democracia tem regras.
As eleições europeias realizam-se no dia 9 de junho.