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Montenegro recusa comentar polémica do IRS e diz que não governa para "abrir telejornais"

O primeiro-ministro diz que "os portugueses podem estar tranquilos" porque o Governo vai "empreender toda a energia" no cumprimento das promessas e das propostas que a Aliança Democrática durante a campanha eleitoral.

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O primeiro-ministro recusou esta segunda-feira "aprofundar" a proposta em torno do IRS e remeteu para o momento em que for aprovada pelo Conselho de Ministros, sublinhando que governa para cumprir promessas eleitorais e não para a "abertura dos telejornais".

Luís Montenegro, questionado várias vezes sobre a proposta de descida do IRS (imposto sobre o rendimento de pessoas singulares) por jornalistas em Madrid, disse que o Executivo português que lidera não vai governar "a pensar na abertura dos telejornais, nem das páginas dos jornais do dia seguinte" ou "reboque daquilo que, com muita propriedade e com toda a legitimidade se comenta na praça pública".

O primeiro-ministro insistiu, a este propósito, por diversas vezes, em que "os portugueses podem estar tranquilos" porque o Governo vai "empreender toda a energia" no cumprimento das promessas e das propostas que a Aliança Democrática durante a campanha eleitoral.

"Não há verdade nem lealdade maior de um governo do que cumprir aquilo a que se propôs em campanha eleitoral e é nisso que o governo português está absolutamente focado, em cumprir a palavra, o compromisso, o contrato que estabeleceu com o povo português na última campanha eleitoral", afirmou.

A polémica do alívio do IRS

A polémica em torno das medidas de redução do IRS surgiu depois de, em entrevista à RTP na sexta-feira, o ministro das Finanças ter dito que os 1 500 milhões de euros de alívio no imposto, referidos pelo primeiro-ministro no debate do programa do Governo no parlamento, não vão somar-se aos cerca de 1 300 milhões de euros de redução inscritos no Orçamento do Estado para 2024 e já em vigor, explicando que a medida rondará os 200 milhões de euros.

Com LUSA

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