Um grupo de ex-combatentes do Ultramar concentrou-se, nesta tarde de sábado, no Porto. Dizem-se abandonados e humilhados e pedem direitos, como transportes e medicamentos gratuitos.
Os caminhos são desencontrados entre ex-combatentes e poder político. A luta, essa, é quase tão antiga quanto a própria guerra. Não se cansaram de repetir a expressão "temos direitos" e é por eles que voltam a sair à rua.
“Dão uma esmola de 150 euros aos combatentes e ainda nos roubam no IRS”, criticou o ex-combatente António Silva.
Uma concentração que se traduz numa esperança de pelo menos serem recebidos pelo primeiro-ministro ou pelo ministro da Defesa, Nuno Melo.