Vídeo

Forças de segurança esperam promessa do Governo de suplemento idêntico ao da PJ

As reuniões entre a ministra da Administração Interna e os sindicatos das polícias arrancam esta tarde. As forças de segurança não descartam voltar aos protestos, se não ficarem satisfeitas.

Loading...

As reuniões para o aumento dos salários nas forças de segurança vão começar de imediato. A nova ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, vai encontrar-se, esta sexta-feira, com os representantes da PSP e da GNR.

O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) espera que o Executivo comece, desde, já a colocar propostas em cima da mesa. PSP e GNR insistem que merecem receber um suplemento de missão, idêntico ao que foi atribuído pelo anterior Governo aos elementos da Polícia Judiciária.

A convocatória para a reunião com a ministra da Administração Interna foi feita esta quinta-feira, ao início da tarde. Será a primeira entre representantes do novo Governo e das forças de segurança.

“Certamente, negociações não serão, porque teria de haver uma convocação de negociação coletiva e não houve”, nota Armando Ferreira, presidente do SINAPOL

Não sendo para negociar, os sindicatos esperam que sirva, pelo menos, para iniciar conversas sobre a principal reivindicação da PSP e da GNR.

“Aquilo que os polícias esperam é, de facto, que não se ande a perder tempo com reuniões que não vão a lado nenhum, mas que se iniciem rapidamente os processos negociais com vista à atribuição de um suplemento de missão aos profissionais das forças de segurança”, sublinha Armando Ferreira.

Margarida Blasco terá a responsabilidade de liderar esta pasta das negociações. No dia da cerimónia de posse do Governo não quis, porém, alongar-se sobre o tema. Na altura, remeteu para o ministro das Finanças uma resposta sobre a existência de folga orçamental para aceder à reivindicação destes profissionais.

Os meses anteriores às eleições foram marcados por uma série de protestos das forças de segurança. Para já, os sindicatos não se associam a novos protestos, mas não excluem essa possibilidade no futuro.

“As estruturas sindicais, para já, não estão viradas para o foco de protestos. Pelo menos nesta fase, achamos que é conveniente ouvirmos o que o Governo tem para dizer e negociar”, assinala Armando Ferreira. “Não se descarta, no futuro, se as coisas não correrem de feição, como nós estamos à espera, podermos voltar aos protestos”, ressalva.

Ainda assim, um movimento inorgânico marcou, para esta tarde, uma concentração de agentes da PSP e militares da GNR à porta da Assembleia da República.

Últimas notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do