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PS dividido? Pedro Nuno assume-se como oposição mas vozes dentro do partido defendem diálogo com PSD

Dentro do partido há quem entenda que o diálogo entre o PS não deve ser mantido só à esquerda e que as portas ao diálogo à direita não devem ser fechadas.

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O PS vai fazer três reuniões dos órgãos do partido, na próxima semana, para discutir os resultados das eleições e afinar a estratégia política. Ainda sem os resultados finais, o secretário-geral socialista assumiu-se como oposição mas há vozes dentro do partido a defender entendimentos pontuais com o PSD.

Na noite de eleições, Pedro Nuno Santos assumia-se como novo líder da oposição, ainda sem os votos todos contados.

O jornal Público escreve que o silêncio faz parte de um compromisso feito com Luís Montenegro e de quem também não se voltou a ouvir uma palavra.

Os dois conversaram na noite de domingo e terão mantido contactos durante esta semana. A questão para os socialistas é que tipo de oposição vai fazer o PS de Pedro Nuno Santos.

O secretário-geral socialista deixou claro que não aprova moções de rejeição ao novo Governo e do seu núcleo duro, já foi assumido por Alexandra Leitão, que o PS também não vai deixar passar orçamentos do Estado.

A dúvida coloca-se em matérias mais setoriais em que PS e PSD têm posições parecidas.

Dentro do partido há quem entenda que o diálogo entre o PS não deve ser mantido só à esquerda e que as portas ao diálogo à direita não devem ser fechadas.

Para afinar a estratégia política, o PS vai ter uma semana de reuniões. Primeiro o Secretariado, logo na segunda-feira. Na quinta-feira, reúne-se em Comissão Política e no próximo sábado, a Comissão Nacional, órgão máximo entre congressos.

O secretário-geral do PS vai a Belém na terça-feira. O líder da AD na quarta-feira altura em que o pacto de silêncio dos dois deverá ser quebrado.

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