A noite eleitoral do Partido Socialista acabou com mais tranquilidade do que se poderia esperar. Pedro Nuno Santos assumiu a derrota, anunciando que vai passar à oposição e abrir uma nova era socialista.
Pedro Nuno Santos anunciou um “tempo novo” e a renovação do PS, ao mesmo tempo que assumia a derrota, dando como perdida uma vitória a partir da emigração.
Derrota é derrota, mesmo quando as esquerdas juntas devem ter mais deputados que as direitas sem o Chega.
Ao assumir-se como oposição, afastou já a possibilidade de aprovar Orçamentos do Estado da Aliança Democrática. O Governo passa mas não lhe peçam demasiado.
O líder socialista prometeu conquistar os descontentes que votaram Chega e acabou a partilhar com o antecessor, a responsabilidade pelos resultados socialistas.
“Taco a taco” com a AD
Em território nacional, de acordo com os resultados provisórios, a coligação Aliança Democrática (AD) formada por PSD, CDS-PP e PPM, que concorreu no continente e nos Açores, obteve 1.757.879 votos, 28,63% do total, e elegeu 76 deputados.
O PS obteve 1.759.937 votos, 28,66%, e elegeu 77 deputados.
Em terceiro lugar, ficou o Chega, com 18,06% dos votos e 48 eleitos, seguindo-se a IL com 5,08% e oito deputados, o BE, com 4,46% e cinco eleitos, a CDU, que com 3,30% elegeu quatro deputados do PCP, o Livre, com 3,26% e também quatro deputados, e o PAN, com 1,93% e um deputado.