A União das Misericórdias Portuguesas confirmou à SIC que vai fazer uma nova proposta de aumentos a rondar os 5% na próxima semana, durante negociações que estão a ser mediadas pelo Ministério do Trabalho.
Os trabalhadores das Misericórdias estão em luta por salários justos e dignos, por melhores condições de trabalho e pela integração na esfera do Estado.
Esta sexta-feira foi dia de greve nacional, e de concentração, no Porto, à porta do Hospital da Prelada, onde cerca de 200 funcionários se fizeram ouvir.
A greve foi convocada pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que apresentou uma proposta com aumentos de 150 euros ou de 15% para todos os trabalhadores este ano.
Nova proposta é apresentada segunda-feira
A União das Misericórdias confirmou à SIC que vai apresentar uma nova proposta nas negociações, mediadas pelo Ministério do Trabalho, e que vai ser enviada na segunda-feira. O representante garante ainda que está em causa a sustentabilidade das instituições.
“A nova proposta que nós vamos apresentar considera aumentos na casa já dos 5%. Continuamos disponíveis para chegar a um acordo e estou certo de que vamos chegar”, afirma Miguel Raimundo, da União das Misericórdias Portuguesas.
Em Castelo Branco, cerca de 20 trabalhadores também aderiram ao protesto. Em Pinhel, praticamente não houve adesão à greve.
A União das Misericórdias diz que entre 388 instituições, só 23 pediram serviços mínimos.