Os trabalhadores das Misericórdias cumprem esta sexta-feira um dia de greve nacional por melhores salários e condições de trabalho.
No Porto, cerca de 200 funcionários concentraram-se à porta do Hospital da Prelada, que está apenas com serviços mínimos.
À SIC, o representante do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas Jorge Araújo fala de uma “adesão massiva, demonstrativa do desespero dos trabalhadores”.
Em contraste, a manhã de trabalho nas Misericórdias da região da Guarda foi praticamente indiferente à greve.
“A adesão foi pouco significativa e em alguns casos residual”, aponta Honorato Robalo, representante do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
Também nos lares, há exigência de cumprir serviços mínimos e os números da greve são residuais.
A paralisação foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais termina à meia-noite.
A federação apresentou aos representantes das Misericórdias uma proposta de atualização salarial de 150 euros ou de 15% para todos trabalhadores, mas não obteve resposta, o que levou a estrutura sindical a requerer junto do Ministério do Trabalho a conciliação do processo de revisão salarial. Está prevista para dia 21 uma nova ronda negocial.