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BE desvaloriza sondagens e acredita numa maioria parlamentar de esquerda

Mariana Mortágua insiste que as sondagens nem sempre são fiáveis e reafirma que, no dia após as eleições, Portugal terá uma maioria parlamentar capaz de "resolver os principais problemas do país".

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Mariana Mortágua desvaloriza a sondagem que dá maioria à direita na Assembleia da República e volta a lembrar que o Bloco de Esquerda está a trabalhar para que, no dia a seguir às eleições, haja um novo acordo com o Partido Socialista.

“O país sabe o que aconteceu com as sondagens nas última eleições, portanto aprendemos todos que as sondagens calem o que valem, a segunda nota é que a procissão ainda vai no adro”, destacou a coordenadora do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua.

Para a líder do BE, existe um compromisso em “construir uma maioria em Portugal” capaz de “virar a página da maioria absoluta”, de pensar “numa economia de altos salários, digna, capaz de resolver os principais problemas do país”, como a crise no SNS e na habitação.

“Estamos convictos que a maioria vai existir. No dia a seguir às eleições, Portugal terá uma maioria capaz, com um acordo que garanta estabilidade ao país e de resolver problemas que se arrastam há demasiado tempo”, concluiu.

Sondagem ISCTE/ICS

Se as eleições fossem hoje, o PS ganhava com 23% dos votos. Mais quatro pontos do que a coligação PSD/CDS/PPM, que tem 19%. O Chega obtém 15% dos votos, deixando a larguíssima distância Iniciativa Liberal e Bloco de Esquerda, que não vão além dos 3%. A CDU tem 2%, PAN e Livre apenas 1%.

A percentagem de inquiridos que ainda não sabe em quem votar chega aos 16%.

Mas, com a distribuição destes indecisos, regista-se um empate técnico entre PS e AD, com 29% e 27%, respetivamente. Uma diferença de dois pontos percentuais que cabe dentro dos 3,5% da margem de erro da sondagem. O Chega tem 21%. IL e BE 5%. A CDU fica pelos 3%, PAN e Livre 1%.

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