A Operação Tutti Frutti, que investiga o alegado favorecimento entre dirigentes e militantes do PS e PSD nas eleições autárquicas de 2017, deverá ter novos arguidos já no início do ano.
Fonte próxima explicou ao Expresso que, depois de um marasmo de seis anos, a investigação avança agora a grande velocidade.
Estão a decorrer as últimas inquirições de testemunhas. O mais provável, conta ainda o semanário, é que, no início do ano, sejam constituídos novos arguidos, nomeadamente políticos dos partidos do centro.
Estarão a ser investigados nomes, como o do atual ministro das Finanças, Fernando Medina, Duarte Cordeiro, que tem agora a pasta do Ambiente, e ainda Luís Newton, presidente da junta de freguesia da Estrela.
Em quase seis anos, o Ministério Público tinha apenas constituído alguns advogados como arguidos.
Para dar gás à investigação, há agora uma equipa especial, com cinco procuradores e cinco inspetores da PJ a trabalharem a tempo inteiro no caso, apoiados por peritos informáticos.
A equipa tem ainda acesso a uma sala exclusiva para os interrogatórios judiciais, o que agiliza as marcações das inquirições.