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A três meses das eleições, José Luís Carneiro mexe em temas tabu

O ministro da Administração Interna não esclarece se está disponível para integrar o executivo de Pedro Nuno Santos em caso de vitória nas legislativas.

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Alguns dias depois da derrota à corrida de secretário-geral do PS, José Luís Carneiro foi o primeiro a criar um tabu a três meses das eleições.

O ministro da Administração Interna foi questionado por diversas vezes se estaria disponível para integrar o executivo, em caso de vitória, de Pedro Nuno Santos. O candidato derrotado não esclarece a sua disponibilidade e, por três repetiu-se:

“A minha presença aqui teve que ver estritamente com a apresentação deste relatório [sobre os incêndios]”.

O ministro esteve presente na apresentação de um relatório, feito por um grupo de peritos, sobre os incêndios de 2022. Apesar do trabalho estar concluído desde abril foi, apenas, apresentado esta terça-feira.

"Trata-se de um reconhecimento público aos investigadores e peritos que contribuíram para este trabalho e foi editado em livro, ficou pronto agora, e foi quando foi possível colocá-lo no domínio publico", explica José Luís Carneiro.

Algumas recomendações feitas no relatório foram adotadas, mas o ministro admite que ainda há um caminho a fazer.

Os peritos alertam também para o uso desadequado de helicópteros e para a necessidade de mais e melhor formação dos profissionais.

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