País

PS e PSD descem nas intenções de voto, mas persiste o empate técnico

O partido que mais "ganha" com a crise política é o Chega, e também a IL e CDS. Já à esquerda, as perspetiva não são boas. Sondagem da RTP, Público e Antena 1.

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O Chega é o partido que mais beneficiou com a crise política. A primeira sondagem depois da demissão de António Costa mostra PS e PSD empatados, mas ambos perdem intenções de voto em relação a julho. Os partidos da esquerda também perdem votos neste estudo que esta terça-feira foi divulgado pelo Público, Antena 1 e RTP.

A demissão de António Costa fez cair a confiança dos portugueses no centro político. Pelo menos a avaliar pelo primeiro estudo de opinião, realizado na semana a seguir às decisões que precipitaram as legislativas para 10 de março.

PS e PSD caem ambos em relação às intenções de voto que tinham em julho na sondagem feita para o Público, RTP e Antena 1, agora conhecida.

Os dois partidos mantém o empate técnico que era de 33 e 32% para 29 e 28% com ligeira vantagem para o PSD.

Significa sobretudo que os dois partidos perdem 4% cada.

Quem mais ganha com a crise?

O Chega que sobre para os 16% de intenções de voto. IL, PAN e CDS também ganham.

Ao contrários dos partidos da esquerda, antigos parceiros do Governo, que afundam ainda mais.

O voto é atribuído aos partidos o que, no PS, não permite fazer uma distinção entre os dois candidatos a líder.

E enquanto José Luís Carneiro se reunia com o bastonário da Ordem dos Médicos, a alguns metros de distância, Pedro Nuno Santos tomava o pequeno-almoço com a Confederação de Comércio e Serviços.

Não se cruzam para já e em entrevistas separadas ao podcast Perguntar Não Ofende, de Daniel Oliveira, evidenciam o que os distingue.

À procura dos eleitores, perdidos ao centro, e de reabilitar a confiança de uma percentagem cada vez maior de portugueses, que assume que não sabe em quem votar.

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