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Novo ano letivo: há quase 1.970 horários por preencher

Diretores escolares exigem que haja uma "dignificação" dos professores.

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Neste arranque do ano letivo, há quase 1.970 horários por preencher, por falta de candidatos ou porque os professores recusam os horários. Os diretores das escolas insistem que é necessário criar condições mais atrativas para os docentes.

As faltas de condições atrativas é apontada por muitos docentes como a principal falha do Governo para com a classe.

Entre as disciplinas mais afetadas pela falta de professores estão Geografia, Informática e Físico-Química. Neste momento, milhares de alunos são afetados pela falta de profissionais nestas áreas de estudo.

Há 1.968 horários por preencher e muitos outros são recusados pelos próprios professores, uma vez que não são completos e são atribuídos a uma distância, vista pelos próprios como não compensatória, segundo afirma Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, que aponta também como falha do Governo a falta de apoios na estadia aos docentes, aquando da colocação em locais distantes das zonas de residência.

Algarve, Alentejo e Grande Lisboa são as principais zonas afetadas

As zonas do país mais afetadas pela falta de professores nas escolas públicas são o Algarve, o Alentejo e a área da Grande Lisboa. Para colmatar este problema, Filinto Lima aponta como uma das soluções os concursos extraordinários para professores contratados.

Para além disso, pede ainda “atitudes concretas em que a a valorização e dignificação da carreira dos docentes fosse efetivada".

Apesar da situação vivida, nem tudo é negativo. Segundo o representante da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, já se verificam progressos, tais como o facto das escolas já poderem substituir professores que apresentam atestados médicos inferiores a um mês.

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