O governo de Benjamin Netanyahu garantiu esta terça-feira que que haverá uma ofensiva em Rafah, considerado o último reduto do movimento. Na cidade fronteiriça do sul estarão refugiadas mais de um milhão de pessoas, segundo os israelitas. E haverá ainda quatro batalhões de combatentes camuflados em áreas residenciais ou acantonados em complexos subterrâneos.
O ataque, promete o primeiro-ministro de Israel, será realizado com ou sem um acordo de tréguas. Telavive espera até quarta-feira à noite pela resposta do Hamas à proposta que troca um cessar-fogo de 40 dias pela libertação de 33 reféns e de prisioneiros palestinianos.
A ameaça a Rafah, relata a Organização das Nações Unidas (ONU), agravou ainda mais a situação da população civil.
Blinken dorme em Israel
Pela sétima vez em sete meses no Médio Oriente, o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken. desembarcou na Jordânia e vai dormir já esta noite em Israel. Nesta viagem, Blinken tenta relançar o diálogo e reforçar a ajuda humanitária a Gaza.
Nas últimas horas, voltaram a ser lançados de avião paraquedas com comida e medicamentos sobre o enclave palestiniano. Ao mesmo tempo, o corpo militar de engenharia dos Estados Unidos dá como avançados os trabalhos para instalar em Gaza um cais flutuante que permita o desembarque de ajuda por via marítima. A operação tem um custo calculado de 300 milhões de euros.