Mundo

Procura de armas no Iémen aumenta: "Pensamos que temos de nos preparar"

O apoio dos rebeldes Houthis à causa palestiniana, e contra Israel, tem contribuído para a cada vez maior procura por meios de autodefesa. A maior procura por armas tem crescido nos últimos cinco anos e o mercado está a acompanhar.

Loading...

As lojas de venda de armas estão a crescer, no Iémen. Uma situação explicada pelos oito anos de conflito no país, a que se juntou o receio de um alargamento da guerra na Faixa de Gaza.

Até há pouco tempo as lojas de venda de armas estavam em zonas afastadas das grandes cidades, mas agora estão cada vez mais nos centros. Neste caso encontram-se na capital, que é também a maior cidade do Iémen.

O apoio dos rebeldes Houthis à causa palestiniana, e contra Israel, tem contribuído para a cada vez maior procura por meios de autodefesa.

“Agora vemos o que está a acontecer em Gaza, onde a maioria das pessoas só se pode defender com pedras ou enão fugir. Quando vemos o que eles estão a passar, pensamos que temos de nos preparar”, afirma um dos clientes das lojas de armas.

A maior procura por armas tem crescido nos últimos cinco anos e o mercado está a acompanhar.

“Temos espingardas normais e de atirador furtivo, pistolas, rockets, RPG e munições fabricados localmente. Tudo de fabrico nacional no Iémen”, descreve um dos negociantes de armas.

Iémenitas têm cultura de posse e uso de arma

Desde 2014 que o Iémen vive um conflito entre rebeldes xiitas Huthis, próximos do Irão, e as forças do Governo, apoiadas por uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita.

A capital, Saná, e zonas do norte e oeste do Iémen, são controladas pelos Houthis. Se a cultura por posse de armas já estava enraizada entre os iemenitas, agora, foi reforçada.

Os rebeldes Houthis, que dominam a capital do Iémen, são quem está por detrás dos recentes ataques a navios comerciais e militares no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.

Os iémenitas dizem que esta é uma resposta à agressão ao povo palestiniano por parte de Israel, com o apoio dos Estados Unidos.

Últimas notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do