O líder do Livre, Rui Tavares, admitiu esta quinta-feira acordo com a Direita “democrática”, tendo em conta que se avizinham cenários pós-eleitorais em que a Aliança Democrática e a Iniciativa Liberal podem precisar do Chega para formar Governo.
Questionado sobre cenários pós-eleitorais esta quinta-feira, Rui Tavares disse que “a direita democrática tem de ter com quem dialogar”, numa visita ao Centro de Saúde de Odemira, no distrito de Beja.
E quando clarificar "que não conta com a extrema-direita para nada, é possível fazer muita coisa em conjunto que é necessária para melhorar a nossa democracia", acrescentou.
"Há caminho a fazer, não é em tudo, não temos a mesma visão sobre o SNS. A direita propõe coisas para o SNS que não é o que a maior parte das pessoas quer, porque têm medo de perder o que lhes tem servido, mas há questões democráticas nas quais podemos dialogar", referiu.
Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.
A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.
Com Lusa