Eleições Legislativas

Montenegro recusa "otimismo" e "triunfalismo" com resultados das sondagens

O líder da Aliança Democrática diz que as intenções de voto não condicionam a sua campanha, apesar de notar na tendência clara, que é ainda mais evidente na rua, com a reação das pessoas com quem contacta.

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Luís Montenegro desvaloriza a posição da Aliança Democrática nas últimas sondagens e também o número crescente de indecisos. O Presidente do PSD diz que não vai fazer a campanha baseada nesses resultados e ignora as declarações de Rui Rocha, onde pediu uma “maioria clara” à direita.

Após a sondagem desta quarta-feira, os partidos reagiram de forma “indiferente” perante as intenções de voto, especialmente tendo em conta a expressividade dos indecisos que se encontra nos 20% - por isso, ainda está tudo “em cima da mesa”.

Nesse sentido, também o líder do PSD e, por sua vez, da Aliança Democrática, desvalorizou os resultados favoráveis para a coligação com o CDS e PPM.

“Eu não faço as minhas opções e campanha com nenhum elemento das sondagens, vejo-as, acho que denotam uma tendência clara, a tendência da rua é ainda mais clara, estou muito satisfeito com a campanha eleitoral, mas com sobretudo com a humildade democrática de quem vai até ao último segundo lutar voto a voto para ter uma vitória muito expressiva. Se alguém pensa que vamos entrar numa onda de excessivo otimismo e triunfalismo, não me conhecem”, esclareceu o líder social-democrata.

IL abandonada

Já Rui Rocha não conseguiu conter as emoções e entusiasmo dos resultados que têm sido revelados nas últimas semanas a respeito das intenções de voto dos portugueses para dia 10 de março.

O líder da Iniciativa Liberal pediu uma maioria clara à direita e disse, ainda, que as sondagens mostram um crescimento dos liberais.

Quando questionado sobre estas declarações, Luís Montenegro deixou Rui Rocha com uma resposta vaga.

"Eu vou permanecer fiel aos meus princípios de campanha eleitoral, que são falar com pessoas mostrar que o Portugal que podemos construir amanhã é muito melhor do que temos hoje", concluiu.

Nova sondagem

A AD e o PS caem dois pontos percentuais numa nova sondagem da Universidade Católica para o Público, RTP e Antena 1, enquanto o Chega sobe um ponto percentual. Os indecisos também crescem.

Na intenção de voto direta, isto é, sem a distribuição de votos dos indecisos, a coligação liderada por Luís Montenegro cai de 27% para 25%. O PS de Pedro Nuno Santos segue a mesma trajetória, descendo de 22% para 20% nas intenções de voto.

Em sentido contrário, o Chega sobe um ponto percentual, de 13% para 14%, assim como o Livre e a CDU, que sobem de 2% para 3% e de 1% para 2%, respetivamente. Sem alterações, ficam a IL (4%), o BE (3%) e o PAN (1%).

Já os indecisos sobem de 17% para 20%, com 84% dos inquiridos a dizer que “de certeza vai votar”.

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