Consulta aberta

Suplementos alimentares: vale a pena gastar 50 euros em gomas de maracujá para fortalecer o sistema imunitário?

Tem pouco desejo sexual, insónias ou queda de cabelo? Quer uma solução rápida, saudável e que trate todas as suas queixas? Eu não tenho, mas há quem diga ter. Pode ser um comprimido, granulado, ou até uma goma com sabor a cereja ou maracujá.

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Atualmente, até a resposta para a perda de peso pode vir num pequeno comprimido. Os suplementos alimentares são uma ferramenta muito útil em medicina, que permitem tratar défices nutricionais como falta de ferro, de vitamina b12, ou outras vitaminas ou minerais comuns. Mas feitos de forma indiscriminada e sem aconselhamento médico ou de um nutricionista, podem ser apenas mais uma das 37 formas eficazes de gastar dinheiro inutilmente.

E por não terem o rótulo de medicamento ou serem até vendidos como produtos “naturais” parecem sempre ser inofensivos. Mas não são, até porque, enquanto que todos os medicamentos têm de ser testados para eficácia e segurança, os suplementos não.

Estima-se que uma percentagem significativa dos suplementos de venda livre esteja contaminada com substâncias que não constam no rótulo, ou que tenham quantidades de vitaminas e outros micronutrientes diferentes das descritas.

Por isso é que é tão importante que quando opta por tomar um suplemento, o faça com a garantia de que cumpre as boas práticas de fabrico (que pode ver no rótulo ou no site).

Mas não quero ser desmancha prazeres, porque há de facto alturas em que faz sentido tomar um suplemento. Veja o vídeo da Consulta Aberta para perceber que o primeiro passo a dar é perceber se há um défice.


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