Depois de ter entrado em vigor em meados de abril do ano passado, os preços acabaram por registar uma ligeira descida. Este cabaz com 46 alimentos chegou a rondar os 130 euros. Isto depois de um ponto de partida próximo dos 140 euros.
Cerca de oito meses depois e após várias oscilações este mesmo cabaz diz adeus ao Iva Zero a custar 143 euros e 28 cêntimos.
Começou a subir substancialmente a partir de setembro e acabou mesmo por anular o efeito inicial desta medida decidida pelo Governo.
Entre as maiores variações de preço deste cabaz estão o azeite que chegou a disparar 57%, ou seja um aumento de quatro euros e três cêntimos. Também a pescada aumentou 57%. Os brócolos aumentaram 42% e a laranja 31%.
Durante todo o período em que a medida esteve em vigor o preço do cabaz aumentou quatro euros e 51 cêntimos.
Na reta final do Iva Zero, ou seja só na última semana, subiu três euros e 36 cêntimos. Mais uma vez o maior aumento foi no azeite, 17% com a garrafa a custar 11 euros e seis cêntimos.
Na última semana o carapau aumentou 14% para quatro euros e 84 cêntimos o quilo.
O arroz carolino também foi dos produtos com maiores aumentos, subiu 13% Há dois anos, desde o início da invasão da Ucrânia que a Deco Proteste monitoriza 63 produtores considerados essenciais há dois anos.
Os preços não pararam de aumentar.
Só na última semana, o preço subiu cinco euros e 87 cêntimos. Em janeiro do ano passado, o mesmo cabaz custava menos 16 euros e 64 cêntimos.
Em 2022 o cabaz com os mesmos produtos custava menos 52 euros e 41 cêntimos. À data de hoje são precisos 236 euros para comprar exatamente o mesmo.