Estudou literatura, passou de fugida pelo ensino e tornou-se jornalista antes da queda do Muro de Berlim. Teve a sorte de ser repórter quando o jornalismo ainda vivia no tempo das vacas gordas, o que lhe permitiu viajar pelo mundo empunhando o microfone da TSF; nem sempre comeu bem, mas aprendeu muito ao atravessar a China, ao percorrer a Argélia, testemunhando os últimos tempos da presença indonésia em Timor ou vadiando pelos Estados Unidos em períodos de campanha presidencial. Entretanto, foi traduzindo livros, dirige uma colecção de literatura de viagens, teve durante 16 anos um programa de entrevistas na rádio e, desde 2008, prepara semanalmente a acta do Governo Sombra.