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Boaventura Sousa Santos afastado do cargo de juiz do Tribunal Internacional de Direitos da Natureza

A decisão foi tomada depois de uma assembleia de juízes da organização que consideraram ainda que, apesar do reconhecimento do trabalho pelas causas, que com o código ético da organização não poderia ser mantido em funções o sociólogo.

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O comunicado publicado no site do Tribunal Internacional de Direitos da Natureza assenta em quatro pontos para decidir o afastamento de Boaventura Sousa Santos como juiz da organização ambientalista que reúne pessoas de vários quadrantes e origens.

Começa por elencar as acusações feitas por três antigas investigadoras em artigo publicado e as que se seguiram a essas. Menciona ainda a defesa do sociólogo e refere os cargos que, entretanto, também lhe foram retirados por outras entidades.

Assim, a organização popular considera que não se tratou de um comportamento casual ou um evento isolado mas situações de abuso e assédio num contexto de trabalho e numa relação de desigualdade pela posição hierárquica. Considera, ainda, o comportamento aberrante do ponto de vista ético e académico.

A decisão foi tomada depois de uma assembleia de juízes da organização que consideraram ainda que, apesar do reconhecimento do trabalho pelas causas, que com o código ético da organização não poderia ser mantido em funções o sociólogo. Acrescentando que na última resposta Boaventura Sousa Santos não admite nenhuma das acusações isto apesar, dizem os membros da organização, da enorme quantidade de evidências que existem contra ele.

As queixas que incluem ainda outros dois elementos do Centro de Estudos Sociais têm origem em mais de uma dezena de pessoas. Querem ainda o afastamento do sociólogo do quadro de investigadores do CES, do qual foi fundador em 1979 tendo-o dirigido até 2019.

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