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Habitação e emprego são os maiores problemas para os muçulmanos no Porto

A língua portuguesa é uma das grandes barreiras para as pessoas de países muçulmanos que chegam à cidade Invicta. Esta quarta-feira, celebraram o fim do Ramadão.

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A celebração do fim do Ramadão, no Porto, traz à luz algumas dificuldades vividas pela comunidade muçulmana.

É com o sol a ganhar cada vez mais espaço às sombras dos prédios que começa a oração. Na cobertura da estação do metro da Trindade, abre-se assim tempo para a festa, para os muçulmanos que vivem nesta cidade.

A língua portuguesa é uma das barreiras para quem chega, mas a Habitação continua a ser o que mais esmaga a comunidade muçulmana no Porto.

“Tentam pedir quase 1200 euros [de renda]. Uma pessoa ganha um ordenado mínimo de 820 euros, não consegue. Por isso, as casas estão sobrelotadas”, aponta Alam Shah Kazol, da Associação Comunidade do Bangladesh no Porto.

Outro dos problemas da comunidade, refere Alam Shah Kazol, é conseguir emprego.

“Está a chegar muita gente e é difícil, com a barreira linguística, arranjar trabalho.”

O Ramadão é o mês sagrado de jejum e oração na tradição muçulmana, mas não termina e começa ao mesmo tempo em todo o mundo. Na Europa, explica o representante da Associação Comunidade do Bangladesh no Porto, segue-se o calendário da Arábia Saudita.

As cerimónias desta quarta-feira marcam o fim do Ramadão numa cidade onde se estima existirem cerca de 5000 muçulmanos.

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