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Governo defende que "justiça deve funcionar" no caso das máscaras de Cascais

O ministro da Presidência não quis adiantar se o ministro Miguel Pinto Luz poderá deixar o Governo, se for constituído arguido ou considerado suspeito. O executivo da Câmara de Cascais, de que Pinto Luz fazia parte, está a ser visado em buscas.

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O ministro da Presidência afirmou, esta quarta-feira, que o Governo não tem "qualquer informação" sobre as diligências judiciais na Câmara de Cascais, além da veiculada na comunicação social, dizendo ser necessário aguardar por esclarecimentos e que "a justiça deve funcionar".

Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, António Leitão Amaro foi questionado sobre notícias que dão conta de buscas na Câmara de Cascais e de algumas em que o ministro das Infraestruturas e ex-vice-presidente desta autarquia, Miguel Pinto Luz, será visado, instando o governante a esclarecer se este dirigente do PSD poderia deixar o Governo caso seja considerado suspeito ou constituído arguido.

"Não temos qualquer informação sobre diligências que estejam a ocorrer para além do que é veiculado sobre a comunicação social. Temos de aguardar pelos esclarecimentos prestados pelas autoridades de investigação e pelas entidades visadas (...) A única coisa que diria é que a justiça deve funcionar e deve fazer o seu trabalho", afirmou.

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas na Câmara Municipal de Cascais relacionadas com a criação da primeira fábrica de máscaras cirúrgicas no concelho no âmbito da pandemia de Covid-19.

A notícia foi inicialmente avançada pela revista Sábado.

A Câmara Municipal de Cascais, no distrito de Lisboa, lançou em junho de 2020 a produção própria de máscaras destinadas à população. A autarquia disponibilizou 400 dispensadores com máscaras pelo concelho e distribuiu gratuitamente aos utilizadores de transportes públicos, onde este equipamento era de uso obrigatório na sequência das medidas de prevenção da Covid-19.

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