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Portugal em duodécimos em 2025? Quem terá de tomar a decisão escapa à resposta

A possibilidade da nova maioria liderada por Luís Montenegro poder vir a governar em regime de duodécimos, se a proposta de Orçamento do Estado para 2025 for chumbada pelo Parlamento, tem sido levantada por vários sociais-democratas.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que um Orçamento do Estado para 2025 em duodécimos "é futurologia" e, por agora, recusa-se a falar sobre essa possibilidade. Sublinha que o Orçamento do Estado está em vigor há apenas quatro meses.

O assunto foi colocado na agenda política por vários protagonistas. Se o Orçamento do Estado para 2025 for chumbado, o país pode viver em duodécimos no ano que vem? Quem terá de tomar a decisão escapa à resposta.

"Isso é futurologia. Temos um orçamento em vigor há quatro meses e já estão a falar do que acontece daqui a oito ou nove meses", afirma o Presidente da República.

Com futurologia pelo meio, Marcelo criou o grande tabú dos próximos meses. Foi no final de um dia passado no Porto, onde contou numa aula como os amigos do PSD nunca lhe perdoaram ter mantido António Costa no poder.

"Eu paguei um preço enorme na minha área partidária por ter andado durante seis anos em co-habitação com Governos de esquerda. Muitos meus amigos e antigos companheiros de partido ou não me perdoaram ou andaram muito chateados comigo e não percebiam que era uma missão nacional".

Marcelo fala no pretérito perfeito, ou seja, no passado. Estará agora o problema resolvido?

"Agora a situação é diferente, não vou comentar neste momento (...)", diz.

À tarde visitou um novo espaço no Instituto Português de Oncologia do Porto, onde já vez voluntariado e aproveitou o momento para também ele enviar uma espécie de carta a Luís Montenegro sobre o futuro de Fernando Araújo como diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde.

Marcelo Rebelo de Sousa fez uma referência enigmática ao diretor Executivo do SNS, como quem diz ao novo Governo, que não pode despediçar a energia de Fernando Araújo, depois de ter criado uma secretaria de Estado para a gestão da saúde, que deixou a suspeita pública de que a direção executiva do SNS pode ter os dias contados.

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