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Sindicatos pressionam ministra da Saúde: uma resposta para os problemas em 60 dias ou voltam à rua

A Frente Comum de sindicatos considerou que o plano de emergência para a Saúde que será apresentado pelo Governo nos próximos meses "não são boas notícias", antevendo um esgotamento do Serviço Nacional de Saúde.

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O Governo acabou de tomar posse e já está a ser pressionado pelos sindicatos. Dezenas de trabalhadores da administração pública juntaram-se na manhã desta sexta-feira em frente ao Ministério da Saúde.

Luís Montenegro prometeu um plano de emergência para a Saúde em duas meses. O tempo começou a contar agora mas médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e operacionais preferiram não esperar.

O Executivo quer, entre outras medidas, diminuir o prazo na marcação de consultas e assegurar médicos de família. A ajuda do setor privado e social entrará sempre que for necessária.

A Frente Comum de sindicatos considerou que o plano de emergência para a Saúde que será apresentado pelo Governo nos próximos meses "não são boas notícias", antevendo um esgotamento do Serviço Nacional de Saúde.

"Infelizmente, conhecendo o programa eleitoral, aquilo que lá vem não são boas notícias", disse o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, aos jornalistas junto ao Ministério da Saúde, salientando que o "plano de emergência é para a Saúde e não para o SNS".

PCP e Bloco de Esquerda quiseram juntar-se à concentração. Por um lado para lembrarem que estão atentos às promessa, por outro para criticarem a estratégia do novo Governo, que acreditam que vai colocar em causa o sistema publico de Saúde.

O aviso à nova ministra da Saúde está feito. Ana Paula Martins foi presidente do conselho de administração do Santa Maria e conhece as reivindicações dos profissionais.

Em 60 dias terá de ter uma resposta aos problemas para evitar que o setor volte às ruas.

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