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Correspondente SIC

Atacada pela extrema direita, Aya Nakamura é defendida por Macron para atuar nos Jogos Olímpicos

A cantora franco-maliana tem sido fortemente atacada pela extrema direita francesa mas Emmanuel Macron aprovou a sua participação na cerimónia dos Jogos Olímpicos para mostrar que está contra a tentativa de cancelamento da participação da artista no maior evento desportivo do mundo.

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Aya Nakamura é uma das cantoras do momento em França. Cresceu nos arredores de Paris e atualmente é conhecida um pouco por todo o mundo mas a possibilidade de cantar nos Jogos Olímpicos está a levantar críticas.

A música da franco-maliana, de 28 anos, foi além da Europa, chegou a Africa, mas também aos Estados Unidos, Japão ou à América do Sul.

Nas últimas semanas, correu a informação de que o presidente francês tinha convidado a cantora para atuar na cerimonia de abertura dos Jogos Olímpicos, que decorrerá no rio Sena.

E, por isso, houve um grupo de extrema-direita que se foi fotografar junto ao rio com esta tarja com a seguinte frase: “Aqui é Paris, não é o mercado de Bamako”.

Uma referência à capital do Mali, onde nasceu a cantora, que a líder da extrema direita, a maior força da oposição em França, não quer ver nos Jogos Olímpicos.

Os ataques da extrema direita e publicações de odio na internet contra a cantora levaram mesmo a procuradoria de Paris a abrir um inquérito depois
de associações como a SOS Racismo terem apresentado queixa.

Emmanuel Macron, que inaugurou esta quinta-feira o centro aquático olímpico, aprovou para mostrar que está contra a tentativa de cancelamento da participação da artista no maior evento desportivo do mundo.

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