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"Rota do Atlântico": MP ainda quer ouvir arguidos antes de decidir se acusa José Veiga de corrupção

A investigação da SIC revelou que a Polícia Judiciária concluiu o trabalho da Operação Rota do Atlântico e que entregou aos procuradores as principais suspeitas, mas, entretanto, já passaram mais dois anos.

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O Ministério Público ainda quer voltar a ouvir arguidos da Operação Rota do Atlântico, antes de decidir se acusa José Veiga e outras 20 pessoas de corrupção. A investigação da SIC revelou que a Polícia Judiciária concluiu o trabalho e que entregou aos procuradores as principais suspeitas, mas, entretanto, já passaram mais dois anos.

Artur Nogueira recorda 10 anos depois a venda de aves raras a arguidos da Operação Rota do Atlântico.

A operação de charme do empresário José Veiga e do sócio para garantirem alegadas decisões favoráveis aos interesses da empresa brasileira Asperbras, no Congo, foram relatados à Judiciária por várias testemunhas também ouvidas pela SIC.

Os relatos constam das quase 200 páginas do relatório final da PJ, entregue ao Ministério Público em 2022.

Dois anos depois, os procuradores ainda não decidiram se arquivam o processo ou se avançam para uma acusação.

Qualquer atraso vai acrescentar ainda mais tempo a um processo que, há oito anos, levou a uma enorme operação de buscas.

A 3 de fevereiro de 2016, foram detidos o empresário José Veiga e o sócio Paulo Santana Lopes. O primeiro ficou em prisão preventiva cinco dias depois e teve de esperar até maio desse ano para passar para domiciliária.

A investigação da Polícia Judiciária continuou durante mais 6 anos.

A 12 de outubro de 2022, a Unidade Nacional de Combate à corrupção da PJ enviou o relatório final para o Ministério Público, mas o processo continua por encerrar.

Dois anos depois. os procuradores querem voltar a ouvir alguns arguidos, o que significa que, se recuarmos a data em que a Rota do Atlântico começou, já lá vai uma década.

O empresário José Veiga, que chegou a ser figura destacada no mundo do futebol, é um dos 21 arguidos.

A Rota do Atlântico investiga suspeitas de corrupção no comércio internacional, tráfico de influências, participação económica em negócio, associação criminosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

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