Está em falta desde meados de abril um medicamento para tratar alguns tipos de cancro, sobretudo gastrointestinais e da mama. O Infarmed confirma que há um problema no fornecimento a nível mundial.
O hospital de Guimarães, por exemplo, acionou o plano de contingência, mas garante que nenhum doente oncológico ficou sem tratamento. Segundo o Jornal de Notícias, um doente deste hospital questionou o Infarmed sobre a situação, tendo recebido a confirmação de que a distribuição está a ser limitada porque se encontra em rutura.
À SIC, o Infarmed confirma também a situação, acrescentando que a rutura se prende com o “aumento da procura”.
O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos e ex-presidente do Infarmed sublinha que é importante não criar alarmismo, porque há medicamentos alternativos e mecanismos que permitem aos hospitais partilharem o stock.
Desde 11 de abril, o Infarmed autorizou em contexto excecional 11 pedidos de aquisição deste fármaco, tendo chegado já ao país cerca de 3.000 embalagens. Faltam ainda chegar mais 6.100 unidades.
À SIC, o IPO do Porto garante que não está a adiar tratamentos por falta de medicação e que ainda há stock para os próximos dias.
Em Portugal há duas empresas farmacêuticas a distribuir o produto. Contam repor o medicamento em meados de junho e início de julho.